06 outubro, 2009

Trovas de trovão


Teve tempo pra tudo
Mas lá dentro da cabeça sempre havia aquela vozinha
Deixa pra depois, aqui tá tão gostoso

O prazer irrestivel de estar esparramado, torto e distante
O calor do corpo contra alguma superficie
O tempo passando sem a menor piedade

Então veio a cobrança
Coracao disparado
Te olhei meio de lado

Em busca do tempo perdido sei que não irei
Não tenho tanto animo para isso
Mas pelo menos tenho a paz dos dias de trovao

Barulhos que nao me assustam
Pelo contrario,
quero mais que o céu venha ao chão!

2 comentários:

Maria Midlej disse...

Comodismo é foda.

[P] disse...

"a paz dos dias de trovão", eu adorei isso!