25 junho, 2006

memorias se apagam

Entao, jah q o ignobil aqui nao consegui terminar o tema abaixo, vou começar outro e ver se tenho sucesso com as palavras...ah...como se alguem lesse essa bosta, devo ser esquizo mesmo. Mas vamos adiante
A historia abaixo se passa nos meus sonhos mais perturbados, e ela começa no meio do nada, no nada de uma cidade, do nada diante dos acontecimentos q se sucedem tbm:

A mulher eh um ser forte e sabido, e assim ela pode ter controle q precisava sobre todos aqueles homens q a seguiram. Na noite passada, bem na hora do lusco-fusco ela conseguiu por o sujeito amarrado em cima de um jumento.

De maos atadas ela deixou o sujeito, de pes amarrados fe-lo andar sem saber pra onde ia, e muitos tropeços se sucederam em sua caminhada ateh o burrico q logo seria seu lar, seu jazigo, mas nada disso ele via diante de seus olhos.

De rosto sereno, aceitando sua vitoria q a todos em volta era clara derrota, ele subiu na mulinha, em seu estreito lombo se ajeitou com calma e sem pressa ela começou a andar pela rua empoeirada daquela cidade q ninguem sabe onde fica ou como se chama.

Pra onde foi, ela nao sabia, a mulher apenas sabia q ele ia voltar, um dia, na hora certa e no limite da dor do senhor q na mula subiu. Era como combinado, um pacto entre jumento e a mulher. E quem disse q nao era...........talvez fosse, era era era...cresce a era, vem pela cerca, estreita e espreita, ela sabia q de volta a mula o traria.

E de novo, a luz se esvaindo, e o sol se pondo lah atras, onde aquele homem foi levado pela mulinha, e de novo o lusco-fusco e agora ele estava de volta.

Condicoes desumanas? Sorriso no rosto? Sentimento de paz e algum colo q lhe apraz? Nada nada nada, simplesmente nada dentro do estomago, nada fora dele, costelas espezinhando a pele de dentro pra fora, buscando mostrar o quanto elas ugem por socorro.

Sem agua e sem visao ele sentiu o cheiro daquela q lhe mandou e voltou a sorrir, ela tbm sorriu ao ve-lo vivo, mas quase sem vida, mas sabia q era assim mesmo e lhe explicou tudo e ele aceitando as condicoes, soh pensou que sua vida agora seria melhor e melhor q antes.

Fraco e esmolando por cada passo q dava, ele tomou o elevador da pousada, ela acompanhou-o ao quarto e assim ela teria certeza q poderia estar com ele ateh......................................................................................................................................................

23 junho, 2006

c nao tem um cigarro?

- Hey, vc nao tem um cigarro pra me dar?
- Nao, nem tenho cara.
- Valeu, brigado por este ar puro, pode expirar aqui perto eqto conversamos.
- Sim, q tal agente limpar o ar do pulmao, inspirar bem fundo aqui, aproveitando q nao temos cigarro eqto conversamos.
to be continued...

19 junho, 2006

pra sempre mais e mais, pra sempre

Meus atos estou ligados diretamente com aquilo q nao domino, meus sentimentos. E oq pode ajudar a criar controle quando tudo parece transbordar e jah nao sabemos mais parar que olhar, com que lado cuidar, o transbordo parece geral, a casa inundada. E pergunto de novo, o q pode ajudar a controlar isto. Alguma linha limiar entre a loucura e a criacao. Entre a estrutura e a demolicao. A razao?
Por acaso o coracao dispara, e quem vai cuidar de reduzir seu ritmo frenetico? Eh uma luta interna, e para nos mesmos nao virarmos os internos de algum novo orgao (vida asilo, manicomio, casa de reabilitacao ou recuperacao, cova) temos nos mesmo q nos incumbir desse tratamento. Ajuda? Sim, eh essencial buscar ajuda, uma forma de se fazer a razao tornar-se concreta aos sentidos eh exterioriza-la. Falar sozinho muito jah me ajudou, mas eh bom quando vc estica a roupa na sua cama e mostra pra alguem onde tomou os tiros. E aos poucos podemos ver q nao foram tantos assim, e q alguns ateh foram de raspao. Entao vc se olha nu diante da pessoa e fica envergonhado daquilo q disse, sente q voltou a ser uma criança indefesa.
Entende-se que o colo eh a unica cura para o choro iminente. Ou entao para fechar as comportas lacrimais. Sua mae nao mandaria vc durmir se estivesses chorando, com fome, e com idade de depencia maternal. Ela saberia cuidar do seu rebento querido. Quando se cresce deve assumir a postura de auto mae e cuidar do seu proprio pao, sono, saude, choro...e tantas mais...mas ainda temos uma vontade brutal de buscar um carinho com outras pessoas.
Sim, temos amigos e amores, animais, manias, vicios, consolos, e mais vicios. E tudo q nos segura na trilha natural dos passos que vamos dando eh????
Agente cresce e se perde, e em alguns pontos da caminhada largamos coisas boas e ruins para nosso auto sustento. Eh bom aprender com as experiencias q temos, e com as q reparamos com nossos olhos e coracao. Mas o homer esqueceu como se dirigia um carro ao fazer um curso de desgutacao de vinho. E eu me pergunto, q tanto eu perdi ao aprender novas habilidades? Serah q valem mais as novas ou as antigas? Tento fazer um apanhado, ver minha fotos antigas, me olhar no espelho com atencao, reparar nas marcas e detalhes q meus olhos possam entregar.
Soh sei q estou perdido ainda por aqui, tento lembrar dos sonhos q eu tinha e 2 deles sao reais ateh hj, mas nesse vazio todo q me encontro, sinto q preciso batalhar de verdade por eles, as chances estao diante de meus olhos, e eu procurando algum outro lugar para estar.
O ponto agora em questao eh: eu me perco facilmente. Preciso me achar em algum lugar, aquele lugar q te conheci, aquele lugar q sempre vivi, vcs poderao me achar lah, estarei lah, qdo me chamarem estarei pronto, qdo eu te vir passando estarei pronto, e isso se chama calcificar, administrar e criar minha base de fundacao solida, para q eu possa ter varias casas sobre esta. Para abrigar varias casas sobre esta.

14 junho, 2006

morte como noiva, homem elefante como estado interno e externo

Ontem acordei com a morte me chamando pra ir com ela, e quem eu era, o proprio homem elefante.
Qdo montei esse blog com esse nome, nao imaginei q dele eu me tornaria tao amigo, q dele eu me tornaria o proprio reflexo do espelho.
To inchado por fora, vazio por dentro, tentando encher a minha caneca de novo, o fundo deve ser largo, pq demora um bocado, mas coisas novas virao virao e vcs verao ateh antes do verao.
Substancias estao sendo renovadas, as do remedio eu ainda posso sentir na minha face, em ambos os lados eu estou inchado, ontem eu parecia o touro indomavel, apanha apanha mas nao cai, e tah lah um homem q nao tem mais como abrir seus olhos, as cores da iris estao escondidas por enormes bolas cheias de sei lah oq. Meu espelho sabe, mas eu mal o vih.
Era dia de jogo do brasil, seria legal se meus olhos nao se abrissem mesmo. Seria bom nao ver certa pessoa q nao consigo ver no momento. Para toda doença existe um motivo, e nao digo motivo q te levou a adoecer, mas q foi necessario adoecer para q o imbecil nao fizesse a mesma merda se ele tive seu livre arbitrio total no dia.
Dor de cabeça pra nao ir no lugar errado, olhos fechados para nao olhar mto em volta, deformacao da face para nao querer ser visto. Rinite para escorrer pelo nariz e nada pela boca.
A morte pode ser minha noiva, ela veio me buscar, mas qdo soube q a morte eh mesmo uma donzela eu desisti, vai q ela me deixa sozinho no meio do caminho, e eu soh tenho q voltar a terra, soh soh soh, unico caminho, soh soh soh, sozinho. remix
Escreveria meu livro de EQM, faria fama nos farois de SP, contaria minha historia, e sem memoria eu invetaria algo, me traduziria no espaço q me dao pra falar. Me encontraria pelas ruas procurando um rostinho novo q eu acho q posso conhecer.
Estou sentado e inventando a vida de todos q vejo passar, estou sendo contemplativo, estou sendo maldoso, estou me vendo nas pessoas, quem sao elas entao, se tudo q vejo sou apenas eu, onde estah meu conhecimento, achei q eu era uma anjo, arcanjo, mas eu negligencio tudo, tenho medo de ser atacado por elas, me mostro fraco, nao fujo nem reajo, apenas me torno invisivel pra elas e elas me tornam visivel para mim, creeeeeeeeedo, q crueldade eu fiz pra mim mesmo, posso esquecer tudo jah, jah esqueci. A nao ser q eu releia tudo q escrevi.

12 junho, 2006

desconfortavel

O q realmente cansa fisicamente, nos faz deitar, relaxar, e acordar com o corpo renovado
O q realmente abala o coracao, q transmite a alma, nao me deixa dormir, nao deixa meu corpo renovar e me faz pensar tanto q me cerebro perde a consciencia da realidade.
Eu me deixei perder por ai de novo, nao sei exatamente em q ponto, mas hj andei em linha reta do hospital ateh em casa. No hospital eu pedi um remedio q curasse minhas vias, repisrar, comer, ouvir, nada disso estive fazendo direito. Do hospital pra eu pedi um remedio q curasse minha dor latejante, tremulante, algo q me aperta tanto no momento q escorre o liquido depurador da alma q de novo parece rasgada.
Eu procuro sempre uma relacao, nao teve jeito, foi o q fiz, me enganei direitinho e me contaram a verdade, mesmo eu achando q nao era hora, mas eu tava correndo de encontro a ela, talvez fugindo de mim mesmo em alguns aspectos.
Todas as luzes apagadas e mesmo assim nao tem mais como fingir q o espaço está vazio, ontem meu quarto estava gigantesco. Podiam notar a diferença, mesmo quem nao soubesse do q se tratava, mesmo q nao saibam a batalha q travo dentro de mim.
Meu dilema eh conseguir fazer fluir essa dor trazendo algo bom de novo, e ao mesmo tempo nao deixar q aquilo de bom q agregamos saia junto pelo ralo, pois soh assim terah valido a pena 100% e eu terei aprendido mais um infimo grao de amor.
Pensei em negar tudo, pensei q uma relacao deve ser feita de sentimentos positivos vindo dos 2 lados, de cada um, e se houverem mais lados(vide filhos, amigos, banda......) q sejam convergidos a um ponto comum a todos. E qdo os laços sao quebrados, temos q continuar enviando todas nossos bons presentes, tudo aquilo q o egoismo, orgulho, ciumes, vingança nos impediria para a vida daquele q nos "deixa". E pq ele deixa? Ele sabe, ele saberá...mta coisa agente nao explica ou entende, eh mais facil e logico compreender.
E o tempo eh o unico balsamo q vai nos curar, vai nos dar forma, nos da espaço para enxergar e moldar, nos permite conhecer uma pessoa de verdade. O impeto atropela e assassina sem carinho algum.