05 janeiro, 2010

por mim, o amor

O amor não é um sentimento apenas
São vários, aglomerados
O amor é uma árvore onde nascem frutos em novas temporadas
Onde a cada dia se desenrolam tenras folhinhas
E sua beleza está sempre renovada
Onde podemos podar um galho e ele volta mais forte
E o chão fica repleto de um tapete colorido
Para o amor se deitar.

Hoje eu ví seu pé no meu gramado
E eu quis congelar esse momento
Fiquei respirando o seu ar
Não existe culpa no amor, quando ele é livre
Mesmo sem dono, voa pelo ar, é de quem quiser sentir

O amor é como o banho que você toma a cada dia
Eu espero na porta do banheiro para sentir sua essência renovada
Agora sou egoísta, quero o primeiro vapor a sair de seus poros
Porém, sua beleza eu divido com o mundo

O amor é a chuva, repartindo-se em pingos
O amor é um saquinho de amendoim, onde nossas mãos se encontram

A paixão do comeco, serviu para nos colar
Mas o sentimento puro e infantil do amor
Ah, esse eu tenho certeza, nunca vai acabar.

Um comentário:

Larissa disse...

ó, que coisa mais bonita. e tem alguma semelhança com aquele meu texto que você gostou...
sempre as semelhanças...
beijo!