E depois de tantas eras, épocas e gerações
A cidade tremeu, cansou e cedeu
Blocos inteiros começaram a ruir
A terra sob nossos pés está cedendo
Como quem reclama, pede por um refresco
Clama por descanso depois de tanto peso e sufoco
Todos estes prédios, que surgiram sobre casas
O peso se multiplicou, a falta de respeito só se fez crescer
Não duvido um dia eu chegar e ver a cidade descansando sob os escombros
Sentindo o concreto evaporar
O vento assoprando as areias para longe
Os poros se abrindo para novas construçoes surgirem
E a cidade volta a respirar, agora deserta
Mas, de certo, muito melhor
De volta ao estado natural
E as lembranças suaves, cativas em meu coração.
04 janeiro, 2010
descansando sobre os escombros
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