ao ar, sigo ao atirar, pequenas pedras
flutuam no ar, flutuam na agua
cortam o ar, fatiam a agua
pesco as palavras, engulo as ondas
remo contra maré, remo como eu quisé
falta escuro de dia, falta escuro de noite
gafanhoto das greves, das neves
onde quer que esteja, não era pra la estar
debaixo das ruas foi seu lugar
alagar, alugar
as ruas, as casas
respirar, deglutir
poeira, cimento
enquanto caminho, escrevo
enquanto me sento, esqueço
faço toda a força possível
para vingar meu sentimento
me perco facilment, no meu esquecimento.
03 julho, 2007
peso das pedras, perco as pernas
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