10 abril, 2006

tudo que vem se vai

esvai
mesmo vai
mescenas do horizonte
caminhando pela costa ao norte
subindo pelo mapa e descendo a montanha
chega a pisar na areia ardente do sol poente e
quando mesmo espera ele dorme de uma hora a outra
pra acordar no sonho e entender o proximo passo do caminho
torto seria se fosse reto, no momento certo ele toma a direcao
e a cada passo ele tem certeza, do rumo da correnteza e na velocidade da lesma
sementes pelo caminho, se mentes para o mesquinho eh pq algo queres colher ou esconder
milhoes de graos e mil anzois
barcos furados e navios abarrotados
meu cansaço serve para durmir
meu sono serve para sonhar
me canso pra te esquecer
e durmo para te rever
se choro com os olhos
te sirvo as lagrimas
se seco fico, agressivo sou
tomo tudo pra mim, tiro toda sua culpa
quisera eu ser imprudente
transgressor das minhas leis nunca serei
nao consigo alcançar minha mente
deixei-a falar e ela nao quis ficar

ah...tao bom poder ter a consciencia tranquila
o coracao embalado
o lixo vazio
as pastas organizadas
as roupas largadas
a porta entreaberta, entre ela estah aberta
deitar na cama e nunca precisar da maca
tao bom o vento renovar meu quarto
tao bom a madeira soltar o odor da floresta
mesmo q esta esteja tao longe
e agora, um monge pensa no norte
ressoa bem forte
eu sinto no sul
eu sigo no ciclo
infinito
azul

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