Ficha Técnica
Título Original: One Flew Over the Cuckoo's Nest
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 133 min
Ano de Lançamento (EUA): 1975
Direção: Milos Forman
Roteiro: Bo Goldman e Lawrence Hauben, baseado no livro de Ken Kesey
Produção: Michael Douglas e Saul Zaentz
Elenco
Jack Nicholson (Randle Patrick McMurphy)
Louise Fletcher (Enfermeira Mildred Ratched)
William Redfield (Harding)
Michael Berryman (Ellis)
Peter Brocco (Coronel Matteson)
Dean R. Brooks (Dr. John Spivey)
Alonzo Brown (Miller)
Mwako Cumbuka (Warren)
Danny DeVito (Martini)
William Duell (Jim Sefelt)
Josip Elic (Bancini)
Christopher Lloyd (Taber)
Sydney Lassick (Charlie Cheswick)
Will Sampson (Chefe Bromden)
Scatman Crothers
Não quero contar sobre o filme, mesmo isso sendo inevitável ao discorrer sobre ele, apenas contar o que eu senti durante e após o término, ou seja, até hoje, quando fico a pensar.
Algumas pessoas desistem de ter o controle de suas vidas e se entregam aos cuidados alheios, outras querem ser mais espertas e tentam achar a saída dos seus problemas por caminhos inéditos, e ao percorrer esses caminhos acabam se deparando com fatos inusitados e parando para pensar um pouco sobre os que o cercam.
Aquelas pessoas trancafiadas dentro do sanatório chocam o personagem principal ao dizerem que estão ali por vontade própria, enquanto ele que apenas quer fugir. Eles buscam os cuidados de uma enfermaria, sendo obrigados a ter uma rotina, sendo domesticados para os padrões do mundo.
Cada personagem vai se mostrando durante o filme, suas fraquezas, que muitas vezes conflitam com nossos sentimentos, em suas devidas proporções, ou com pessoas que lidamos no dia a dia. Mas, que ali dentro tomam o tamanho da tela e nos abrem mais os olhos, como se um grão de areia da praia virasse um planeta dentro de nossas vistas.
O ato da fuga mostra os "loucos" comportados no ônibus, enquanto o motorista enlouquecido sabe muito bem pra onde quer ir. Quando achamos que os perturbados irão criar qualquer confusão, apenas se divertem e se sentem como pessoas naturalmente vestidas em um passeio amistoso. A parte delicada de suas vidas é mostrada na incapacidade e ao mesmo tempo briga por segurar o leme do barco. Mas claro, eles merecem pegar o peixe grande e voltam vitoriosos!
Logo mais, o arruaceiro Murphy se vê capaz de mudar aquelas pobre vidas trancafiadas em seus próprios peitos, e tal qual vai tentando, percebe que é capaz de fazer efeito no mundo ao qual estão confinados.
O medo colocou todos juntos, em uma roda, a solução dada foi isolar estas pessoas de tudo que pudessem destruir, impedindo assim que fossem corajosas com seus atos, frutos de suas vontades. Medicamentos, métodos arcaicos de tratamento, promessas de cura, tudo isso usado como forma de amedrontar, inutilizar os pacientes, para que estejam vivendo em suas próprias covas.
Cada um tinha um motivo para fugir do mundo e se auto encarcerar, aos poucos foram ganhando coragem de sair, porem, isso gera a tensão toda do filme e os meios para se justificar todo e qualquer tratamento em pro dos doentes inconseqüentes.
Algumas pessoas desistem de ter o controle de suas vidas e se entregam aos cuidados alheios, outras querem ser mais espertas e tentam achar a saída dos seus problemas por caminhos inéditos, e ao percorrer esses caminhos acabam se deparando com fatos inusitados e parando para pensar um pouco sobre os que o cercam.
Aquelas pessoas trancafiadas dentro do sanatório chocam o personagem principal ao dizerem que estão ali por vontade própria, enquanto ele que apenas quer fugir. Eles buscam os cuidados de uma enfermaria, sendo obrigados a ter uma rotina, sendo domesticados para os padrões do mundo.
Cada personagem vai se mostrando durante o filme, suas fraquezas, que muitas vezes conflitam com nossos sentimentos, em suas devidas proporções, ou com pessoas que lidamos no dia a dia. Mas, que ali dentro tomam o tamanho da tela e nos abrem mais os olhos, como se um grão de areia da praia virasse um planeta dentro de nossas vistas.
O ato da fuga mostra os "loucos" comportados no ônibus, enquanto o motorista enlouquecido sabe muito bem pra onde quer ir. Quando achamos que os perturbados irão criar qualquer confusão, apenas se divertem e se sentem como pessoas naturalmente vestidas em um passeio amistoso. A parte delicada de suas vidas é mostrada na incapacidade e ao mesmo tempo briga por segurar o leme do barco. Mas claro, eles merecem pegar o peixe grande e voltam vitoriosos!
Logo mais, o arruaceiro Murphy se vê capaz de mudar aquelas pobre vidas trancafiadas em seus próprios peitos, e tal qual vai tentando, percebe que é capaz de fazer efeito no mundo ao qual estão confinados.
O medo colocou todos juntos, em uma roda, a solução dada foi isolar estas pessoas de tudo que pudessem destruir, impedindo assim que fossem corajosas com seus atos, frutos de suas vontades. Medicamentos, métodos arcaicos de tratamento, promessas de cura, tudo isso usado como forma de amedrontar, inutilizar os pacientes, para que estejam vivendo em suas próprias covas.
Cada um tinha um motivo para fugir do mundo e se auto encarcerar, aos poucos foram ganhando coragem de sair, porem, isso gera a tensão toda do filme e os meios para se justificar todo e qualquer tratamento em pro dos doentes inconseqüentes.
É como se tudo fosse nivelado por baixo, se você está dentro, é porque nao serve para vida lá fora, e se dentro de você o mundo se fechou, trataremos de mantê-lo assim para sempre.
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